De olho nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, a Seleção Brasileira de Basquete Masculino realiza a sua preparação para os jogos, em São Paulo. Ao todo, 14 jogadores foram convocados para os treinamentos, mas apenas 12 poderão ser inscritos na competição. Ademais, o Brasil já sofreu uma baixa, uma vez que Vitor Faverani, do UCAM Murcia da Espanha, se apresentou a seleção com lesão no joelho direito e está fora dos Jogos Rio 2016.
Desta forma os atletas que estão treinando na capital paulista são:
ARMADORES
Marcelinho Huertas – Los Angeles Lakers (EUA)
Rafael Luz – Flamengo
Raulzinho Neto – Utah Jazz (EUA)
Larry Taylor – Mogi das Cruzes
Leandrinho Barbosa – Golden State Warriors (EUA)
ALAS
Alex Garcia – Bauru
Marcus Vinicius – Flamengo
Vitor Benite – UCAM Murcia (ESP)
PIVÔS
Guilherme Giovannoni – Brasília
Rafael Hettsheimeir – Bauru
Anderson Varejão – Golden State Warriors (EUA)
Augusto César – Real Madrid (ESP)
Nenê Hilário – Washington Wizards (EUA)
Com uma média de idade de 30 anos e de altura de 1.99 cm, o Brasil contará com a ajuda da torcida, mas também, com a pressão da mesma. Em entrevista, logo após o treino, realizado nesta terça feira (5) com Hebraica, em São Paulo, Guilherme Giovannoni, um dos mais experientes do grupo com 36 anos, falou sobre a média de idade do time nacional: “Acho que hoje nós temos tanto a maturidade, como a juventude da garotada. Essa mescla é muito importante. Sem dúvida isso irá nos ajudar. O Rubén (Magnano, técnico da seleção) é um técnico muito inteligente e saberá utilizar isso”, afirmou o jogador do Brasília.
De forma diferente de um passado não muito distante, o Brasil se tornou uma seleção multi cultural, com jogadores que atuam em diversos centros: Seis atletas jogam na NBA, cinco no NBB e mais dois na Liga Espanhol. O ala Benite, do Murcia da Espanha, fala sobre o que pode ser tirado de bom dessa mescla: “Olha eu acredito que hoje o mundo é muito globalizado, você consegue aprender muito da cultura de outros países. Tudo isso faz o jogadores crescerem e o estilo de jogo de outras culturas. Eu venho jogando na Liga Espanhola, que é segunda melhor liga do mundo, temos muitos jogadores jogando na liga americana, então, é tentar agregar ao máximo o que todos vêm aprendendo, para juntar na seleção. É um grupo que já se conhece muito, acho que não existe essa dificuldade, acho que existe é uma ajuda que vim de fora com outro estilo de técnica, com outro estilo de jogo, tudo isso ajuda muito nos treinos”.
O último a falar conosco foi Raulzinho Neto, do Utah Jazz, um dos atletas mais jovens do Time Brasil e falou sobre a expectativa de disputar os Jogos Rio 2016: “A ansiedade começa a bater agora. Antes de eu me apresentar para a seleção, eu estava com a cabeça na minha preparação, lá nos Estados Unidos, no final da minha temporada na NBA, então não pensava muito nas Olimpíadas. Agora que nós começamos a treinar, começa a chegar mais perto (a realização dos jogos) bate o friozinho na barriga, a ansiedade, a vontade e até nos motiva a chegar o mais rápido possível e o melhor possível nas Olimpíadas”, afirmou o jogador brasileiro.
A seleção brasileira segue sua preparação em São Paulo até o final do mês de Julho, nesse período além dos treinamentos, o Brasil enfrentará o quadrangular contra Austrália, China e Lituânia e dois amistosos contra Romênia e Austrália.
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Por Matheus Furlan