
Foto: Reprodução/Facebook
Um minuto de silêncio, uma lenda nos deixou!
Faleceu na noite de sexta feira (3), madrugada no Brasil, a lenda, o maior boxeador de todos os tempo Muhammad Ali-Haj (Cassius Marcellus Clay Jr), aos 74 anos nos Estados Unidos.
Ali que é considerado o maior boxeador de todos os tempos lutava a 32 anos contra o Mal de Parkinson e em um comunicado através do porta voz da família (Bob Gunnell) veio a trágica noticia. “Depois de uma batalha de 32 anos contra a doença de Parkinson, Muhammad Ali faleceu com a idade de 74 anos. O tricampeão mundial dos pesos-pesados morreu esta noite. A família gostaria de agradecer a todos por seus pensamentos, orações e apoio, e pede privacidade neste momento”.
A carreira de Ali foi espetacular. Em seu cartel foram foram 62 lutas com 57 vitórias sendo 37 por nocaute e 5 derrotas. Histórias não faltam como por exemplo com 18 anos o jovem boxeador foi campeão olímpico em Roma(ITA) em 1960, mas jogou a sua medalha no Rio Ohio após um caso de racismo em um restaurante em sua cidade natal, (Louisville- Kentucky), nos Estados Unidos. Foi campeão mundial em 1964 com um cartel invejável até aquele momento com 19 vitórias em 19 lutas, mas foi destituído de seu título quando se recusou a servir o exercito em 1967 durante a Guerra do Vietnã.
Voltou a lutar em 1970, década promissora onde voltou a ser campeão mundial. Se converteu ao islamismo e adotou seu nome atual. No ano de 1973 lutou 12 rounds diante de Ken Norton com o maxilar quebrado. Em 1974 a épica luta contra Goerge Foreman no Zaire (Atualmente o Congo), onde depois de ser castigado pelo jovem Foreman, Ali o nocauteou no oitavo round. O combate ficou conhecido com a “Luta do Século” que deu origem ao filme “Quando Eramos Reis”.
No final da década, 1978 perdeu o título mundial para Leon Spinks, mas tornou a recupera-lo seis meses depois derrotando o mesmo adversário. Em 1979 anunciou a sua aposentadoria. Voltou aos ringues em mais duas oportunidades no inicio dos anos 80, mas acabou derrotados em ambas.

Foto: Divulgação/Universidade de Louisville
No ano de 1984 revelou que sofria de Mal de Parkinson e passou a ajudar nas pesquisas para encontrar uma cura para a doença. E claro uma vez campeão, sempre campeão e em 1996 durante os Jogos Olímpicos de Atlanta, Ali foi homenageado, acendeu a pira olímpica e recebeu uma réplica de sua medalha de 1960.
Em 2005 construiu o Muhammand Ali Centre, em Louisville, um centro cultural na cidade para auxiliar crianças e adultos.
Um dos esportistas mais lembrados ao redor do planeta, Ali mostrou o caminho que deve ser seguido: o da luta, dedicação e sustentação de seus ideais e princípios.
Mais um campeão que nos deixa.
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Por Matheus Furlan